A bela e imponente Quinta da Bacalhôa foi erguida na primeira metade do século XV e herdada por D. Maria Mendonça Albuquerque, casada com D. Jerônimo Manuel, conhecido pela alcunha de "bacalhau", que acabou designando a propriedade.
A Quinta da Bacalhoa é uma antiga propriedade da Casa Real Portuguesa. A quinta com o famoso Palácio da Bacalhoa - também conhecido como Palácio dos Albuquerques - situa-se na freguesia de Azeitão, município de Setúbal, mais precisamente na pequena aldeia de Vila Fresca de Azeitão.
O Palácio e a Quinta da Bacalhoa estão classificados como Monumento Nacional desde 1910, com alteração da designação em 1996. É considerada a mais formosa quinta da primeira metade do século XVI, ainda existente em Portugal.
Das vinhas ao vinho, todo o processo vitivinícola é envolvido em vários cenários que incluem a tradição e modernidade, com exposições artísticas diversas, da pintura à escultura, nunca esquecendo as magníficas obras naturais, como o são as oliveiras milenares transplantadas do Alqueva. Consagrada como uma das maiores e mais inovadoras empresas vitivinícolas de Portugal, ela é um dos tesouros artísticos do país.
Situada no litoral oeste de Portugal, ao sul de Lisboa, a Península de Setúbal apresenta o terroir ideal para a produção de vinhos tintos, brancos e rosés de alta qualidade. Os solos argilo-calcários bem drenados e o clima ameno, devido à forte influência atlântica, contribuem para a maturação perfeita das diversas variedades de uvas cultivadas na região, originando exemplares expressivos e únicos.
O Grupo Bacalhôa Vinhos de Portugal, S.A., possui atualmente cerca de 1.200 hectares de vinhas, localizadas em 7 regiões vinícolas portuguesas, entretanto na Quinta da Bacalhôa há 14 hectares que fizeram história. Estas vinhas foram introduzidas no início da década de 70 por António Avillez, sócio da vinícola na época, com objetivo de produzir um grande vinho em Portugal, semelhante aos de qualidade elaborados em Bordeaux. Graças a esta ousadia, surgiu o Quinta da Bacalhôa Cabernet Sauvignon 1979, vinho português pioneiro em ser elaborado unicamente com castas francesas.
● Corte de uvas: Elaborado geralmente com 90% de cabernet sauvignon e 10% de merlot, fica 13 meses em barricas novas de carvalho francês e pelo menos 6 meses descansando na garrafa antes de sair no mercado.
● Notas de Degustação: Vinho rubi de boa intensidade. No nariz aparecem as notas de frutas vermelhas como a cereja, combinadas com "nuances" de carvalho e especiarias. Na boca, as sensações de frutas vermelhas são realçadas e combinadas com taninos macios e bem presentes. Final de boca fresco, algo mineral, elegante e muito complexo, com notas de frutas vermelhas, especiarias e carvalho da maturação em barricas. Persistente e encorpado.
● Estimativa de Guarda: o vinho de corpo, com boa acidez, que já estava pronto para ser bebido, e que aguenta uma guarda de 15 anos conforme a vinícola (até 2031). Possui um grande potencial de envelhecimento.
● Notas de Harmonização: Acompanhou um gostoso Cozido à moda portuguesa, preparado pela Marina Franchini. Vai muito bem com carnes vermelhas grelhadas ou assadas, galinha d´angola, carnes de caça, costeleta de cordeiro ao molho de ervas, ossobuco com polenta cremosa.
● Serviço: servir entre 16 e 17ºC (Beba numa taça grande de Bordeaux). Vale a pena decantar.
● Faixa de Preço – $$$
● Em BH: Cedido pelo Alisson, da Amigo do Vinho – Celular: 98877-9538, para uma degustação na sua Confraria.
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