top of page
Foto do escritorVinotícias - Marcio Oliveira

GEVREY-CHAMBERTIN 1er CRU LES CAZETIERS – DOMAINE ARMAND ROUSSEAU – BORGONHA – FRANÇA


O Domaine foi criado no início do século XX por Armand Rousseau que herdou várias parcelas de vinhas localizadas na comuna de Gevrey-Chambertin. Localizado a cerca de dez quilômetros de Dijon, Gevrey-Chambertin é uma das melhores aldeias vinícolas da Côte de Nuits. Gevrey-Chambertin foi a primeira vila da Côte d’Or a combinar o nome da aldeia com o seu melhor Grand Cru, daí Gevrey-en-Montagne tornou-se Gevrey-Chambertin. Les Cazetiers, gravado como Castiers em 1855, está localizado ao lado do Castelo, no topo da colina, permitindo que ele se beneficie da exposição máxima ao sol nas primeiras horas do dia. O nome Castiers significa lugar fortificado.

Armand Rousseau veio de uma família de pequenos proprietários constituídos principalmente por viticultores, tanoeiros e comerciantes de vinhos. Seu casamento em 1909 permitiu que ele aumentasse a superfície de sua vinha e desenvolvesse a venda de seus vinhos. Ao longo dos anos, ele continuou expandindo sua propriedade com a compra de Grands Crus. O Clos Saint Jacques foi adquirido em 1954 em nome de seu filho Charles, que, depois de completar os cursos de Direito e Enologia da Universidade de Dijon, juntou-se a seu pai em 1945 para gerir a propriedade família.

Armand Rousseau faleceu em 1959 em um acidente de carro quando retornava de uma caçada, e Charles Rousseau passou a administrar toda a empresa.

Falando fluentemente inglês e alemão, ele decidiu focar na exportação de seus vinhos para os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e Suíça, e difundiu seu marketing para toda a Europa, e depois para o Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Brasil e, finalmente, para a Ásia nos anos 1970.

O vinhedo Les Cazetiers fica logo atrás do muro ao redor do Clos Saint Jacques. O seu solo é ocre, rico em limo e calcário que ajuda a drenagem e absorve o calor durante o dia para o liberar para as uvas durante a noite. A parcela é caracterizada por três solos diferentes: Superior: argila e pedra calcária. Solo claro, muitas vezes rico em argila. Médio: rocha e scree cobertos. Parcela mais baixa: limo com argila e quantidades significativas de calcário.

Notas de Degustação: Cor rubi claro mas com boa intensidade. Bouquet muito intenso de framboesas frescas e notas leves de tostados e especiarias doces bem integradas ao vinho. O paladar é de corpo médio com taninos firmes. Há uma predominância de frutas vermelhas confitadas, uma sensação palpável de solidez em paralelo com delicadeza. Longo em boca, com um acabamento gastronômico.

Guarda: bebido em final de 2017, o vinho já se mostrava pronto, mas a guarda sugerida pela Bodega vai além dos 10 anos. Ou seja, ainda aguenta mais 2 anos de guarda.

Notas de Harmonização: o vinho já pode ser bebido, mas eu o deixaria em guarda por mais 2 ou 3 anos.

Temperatura de Serviço: 15 a 16ºC por conta da evolução.

Onde comprar: Provado na apresentação dos vinhos importados pela JUSS MILLESIMES – (juss-millesimes.com.br). Para mais informações: raphael@juss-millesimes.com

Tel.:(11) 99964-6174.

51 visualizações
bottom of page