Localizada na margem direita do rio Douro, a meia distância entre Régua e Pinhão, a Quinta do Crasto já figurava no mapa do Barão de Forrester, afinal, as primeiras menções à Quinta datam de 1615. Um Marco Pombalino datado de 1758 pode ser visto na Quinta. Os importantes investimentos realizados nos últimos anos, permitiram modernizar as vinhas e instalações de vinificação, garantindo assim a produção de vinhos de mesa de elevada qualidade, e apesar da utilização das mais avançadas tecnologias de vinificação, continua a ser utilizado o tradicional método de pisa em lagares. A idade média das vinhas é de 20 anos, e as uvas, provenientes de parcelas do vinhedo previamente selecionadas, são transportadas em caixas de 25 kg e sujeitas a uma rigorosa triagem à entrada das adegas. Depois, são desengaçadas, esmagadas e transferidas para cubas de fermentação em aço inox, onde fermentam com temperatura controlada durante um período de 10 dias.
Notas de Degustação: rubi de boa intensidade. No nariz mostra frutas vermelhas (amora e cereja), com notas florais (de violeta) e de especiarias (pimenta-do-reino). Na boca os taninos estão vivos, mas não incomodam. Casam bem com o conjunto de sabores das frutas e especiarias, boa acidez e a leve nota de madeira. O vinho é um blend de uvas Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca, Touriga Nacional. 95% do vinho amadurece em cubas de aço inox e somente 5% passa em barricas de carvalho francês, criando um vinho fresco, frutado e fácil de beber, ligeiramente filtrado antes do engarrafamento.
Guarda: recomedada pela vinícola é por até 5 anos. Ganha com uma ligeira decantação.
Reconhecimentos: 91WS
Notas de Harmonização: vai bem com carnes vermelhas como uma picanha, escalopes de filé mignon com purê de mandioquinha, tagliatelle ao ragu de pato, alheira assada, bacalhoada, queijos de média cura.
Temperatura de Serviço: 16 a 17ºC
Onde comprar: Em BH – Via Vinhos – Antonio Salles - (31)3271-5074 / 2515-9721 – viavinhos@gmail.com